Close Menu

    Inscreva-se

    Receba atualizações sobre as últimas postagens.

    Você pode gostar:

    CAPÍTULO XI – Gênese espiritual [parte 3]

    outubro 5, 2025

    CAPÍTULO XI – Gênese espiritual [parte 2]

    outubro 5, 2025

    CAPÍTULO XI – Gênese espiritual [parte 1]

    outubro 5, 2025
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Sou EspiritoSou Espirito
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Login
    • Início
    • Livros
      • O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
      • A GÊNESE, OS MILAGRES E AS PREDIÇÕES SEGUNDO O ESPIRITISMO
    • Estudos
    • Reflexões
    • Vídeos
    • Tema
    Sou EspiritoSou Espirito
    Início»Livros»CAPÍTULO XXVIII – COLETÂNEA DE PRECES ESPÍRITAS – parte 3
    AnteriorCAPÍTULO XXVIII – COLETÂNEA DE PRECES ESPÍRITAS – parte 2
    PróximoCAPÍTULO XXVIII – COLETÂNEA DE PRECES ESPÍRITAS – parte 4

    CAPÍTULO XXVIII – COLETÂNEA DE PRECES ESPÍRITAS – parte 3

    O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

    III – PRECES PELOS OUTROS

    Por alguém que esteja em aflição

    42. Prefácio. Se for do interesse do aflito que a sua prova siga seu curso, ela não será abreviada a nosso pedido; mas seria um ato de impiedade se nos desencorajássemos porque o pedido não foi atendido; além disso, pelo fato da prova não ser cessada, podemos esperar obter alguma outra consolação que lhe suavize o amargor. O que realmente é útil para aquele que está sofrendo é a coragem e a resignação, sem as quais aquilo que ele sofre fica sem proveito, porque ele será obrigado a recomeçar a prova. Então, é para esse fim que se deve sobretudo dirigir seus esforços — seja chamando os bons Espíritos em seu auxílio, seja ele próprio levantando o moral dos aflitos através de conselhos e encorajamentos, ou enfim, seja amparando-o materialmente, se for possível. Neste caso, a prece pode ter também um efeito direto, dirigindo sobre a pessoa uma corrente fluídica com vistas a fortalecer o seu moral. (Cap. V, itens 5 e 27; cap. XXVII, itens 6 e 10.)

    43. PRECE. — Meu Deus, cuja bondade é infinita, digna-te de suavizar o amargor da situação em que se encontra… [nome do favorecido], se assim for a tua vontade.

    Bons Espíritos, em nome de Deus Todo-Poderoso, eu suplico a vocês que o assistam nas suas aflições. Se, no seu interesse, elas não puderem lhe ser poupadas, façam-lhe compreender que essas provações são necessárias ao seu progresso. Deem-lhe a confiança em Deus e no futuro, o que as tornam menos amargas. Deem-lhe também a força para não cair no desespero que lhe faria perder o fruto e tornaria a sua situação futura ainda mais penosa. Conduza o meu pensamento até ele, e que este pensamento o ajude a sustentar sua coragem.

    Ação de graças por um benefício concedido a outro alguém

    44. Prefácio. Aquele que não é dominado pelo egoísmo se alegra com o bem que acontece ao seu próximo, mesmo quando não o tiver solicitado pela prece.

    45. PRECE. — Meu Deus, bendito seja pela felicidade que ocorreu com… [nome do favorecido].

    Bons Espíritos, façam com que ele veja nisso um efeito da bondade de Deus. Se o bem que lhe aconteceu for uma prova, inspirem nessa pessoa a ideia de fazer um bom uso desse benefício e de não se envaidecer disso, para que esse bem não se transforme para ele em prejuízo no futuro.

    A ti, meu bom gênio que me protege e que deseja a minha felicidade, afasta do meu pensamento todo sentimento de inveja ou de ciúme.

    Pelos nossos inimigos e pelos que nos querem mal

    46. Prefácio. Jesus disse: Amem até os seus inimigos. Este preceito é o ponto sublime da caridade cristã; mas, com isso, Jesus não pretende que devamos ter para com os nossos inimigos o carinho que nós temos para com os amigos; por essas palavras ele nos diz para esquecermos as suas ofensas, para lhes perdoarmos o mal que eles nos fazem, para lhes pagarmos o mal com o bem. Além do mérito que disso resulta aos olhos de Deus, isso é mostrar aos olhos dos homens a verdadeira superioridade. (Cap. XII, itens 3 e 4.)

    47. PRECE. — Meu Deus, eu concedo o perdão a… [nome do favorecido] pelo mal que ele me fez e pelo que ele me quis fazer, assim como desejo que o Senhor me perdoe e ele também me perdoe os erros que eu possa ter cometido. Se o Senhor o colocou no meu caminho como uma provação para mim, que a sua vontade seja feita.

    Desvia de mim, ó meu Deus, a ideia de o maldizer e de qualquer desejo malévolo contra ele. Faça com que eu jamais experimente uma satisfação com as desgraças que possam lhe ocorrer, nem qualquer tristeza com as bênçãos que lhe possam ser concedidas, a fim de não contaminar minha alma com pensamentos indignos de um cristão.

    Que a tua bondade, Senhor, possa se estender a ele, levando-o a melhores sentimentos para comigo!

    Bons Espíritos, inspirem-me o esquecimento do mal e a lembrança do bem. Que nem o ódio, nem o rancor, nem o desejo de lhe retribuir o mal com outro mal jamais entrem no meu coração, porque o ódio e a vingança só pertencem aos maus Espíritos — encarnados ou desencarnados! Que, ao contrário, eu esteja pronto para lhe estender uma mão fraterna, a lhe pagar o mal com o bem e a auxiliá-lo, se estiver ao meu alcance!

    Eu desejo, para provar a sinceridade das minhas palavras, que me seja ofertada uma ocasião de lhe ser útil; mas sobretudo, ó meu Deus, preserve-me de fazê-lo por orgulho ou por ostentação, constrangindo-o com uma generosidade humilhante — o que me faria perder o fruto da minha ação, pois então eu mereceria que estas palavras do Cristo fossem aplicadas a mim: Você já recebeu a tua recompensa. (Cap. XIII, itens 1 e seguintes.)

    Ação de graças pelo bem concedido aos nossos inimigos

    48. Prefácio. Não desejar mal aos inimigos é ser caridoso apenas pela metade; a verdadeira caridade quer que lhes desejemos o bem e que nos sintamos felizes pelo bem que lhes ocorra. (Cap. XII, itens 7 e 8.)

    49. PRECE. — Meu Deus, na tua justiça, o Senhor achou por bem encher de alegria o coração de… [nome do favorecido]. Agradeço-te por ele, apesar do mal que ele me fez ou tem procurado me fazer. Se ele se aproveitasse desse bem para me humilhar, eu receberia isso como uma prova para a minha caridade.

    Bons Espíritos que me protegem, não permitam que conceba isso com qualquer pesar; afastem de mim a inveja e o ciúme que rebaixam, mas ao contrário, inspirem-me a generosidade que eleva. A humilhação está no mal, e não no bem, e nós sabemos que cedo ou tarde a justiça será feita a cada um segundo as suas obras.

    Pelos inimigos do Espiritismo

    50. Bem-aventurados os que têm fome de justiça, porque eles serão saciados. Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.

    Felizes serão vocês quando os homens os carregarem de maldições e os perseguirem, dizendo falsamente toda espécie de mal contra vocês por minha causa. Alegrem-se então, porque uma grande recompensa está reservada para vocês nos céus, pois assim eles perseguiram os profetas que vieram antes de vocês. (São Mateus, 5: 6, 10 a 12)

    Não temam aqueles que matam o corpo, mas que não podem matar a alma; antes, porém, temam aquele que pode perder a alma e o corpo no inferno. (São Mateus, 10: 28)

    51. PREFÁCIO. De todas as liberdades, a mais inviolável é a de pensar, que compreende também a liberdade de consciência. Lançar anátema sobre quem não pensa como nós é requerer essa liberdade para si e negá-la aos outros, é violar o primeiro mandamento de Jesus: a caridade e o amor ao próximo. Perseguir os outros por causa da crença deles é atentar contra o direito mais sagrado que todo homem tem de crer no que lhe convém e de adorar a Deus como bem entenda. Constrangê-los a atos exteriores semelhantes aos nossos é mostrar que damos mais valor à forma do que ao fundamento, que damos mais valor às aparências do que à convicção. A abjuração forçada jamais produziu fé: ela não pode fazer mais do que hipócritas, pois é um abuso da força material que não prova a verdade. A verdade é senhora de si mesma: convence, e não persegue, porque ela não precisa disso.

    O Espiritismo é uma opinião, uma crença; mesmo que fosse uma religião, por que não se teria a liberdade de declarar-se espírita, como se tem a liberdade de se dizer católico, judeu ou protestante, partidário dessa ou daquela doutrina filosófica, de tal ou qual sistema econômico? Essa crença é falsa ou verdadeira: se for falsa, ela cairá por si mesma, já que o erro não pode prevalecer contra a verdade quando a luz se faz nas consciências; mas se for verdadeira, a perseguição não a tornará falsa.

    A perseguição é o batismo de toda ideia nova, grande e justa; ela cresce com a grandeza e a importância da ideia. O ardor e a raiva dos inimigos dessa ideia estão na proporção do temor que essa crença lhes inspira. É por essa razão que o Cristianismo foi perseguido outrora e que o Espiritismo também é hoje, com a diferença, porém, de que o Cristianismo foi perseguido pelos pagãos, enquanto o Espiritismo é perseguido pelos cristãos. O tempo das perseguições sangrentas já passou, é verdade, mas se não matam mais o corpo, torturam a alma, atacam-na até nos seus sentimentos mais íntimos, nas suas afeições mais caras; essa perseguição divide famílias, excita a mãe contra a filha, a mulher contra o marido; ataca até mesmo o corpo nas suas necessidades materiais, tirando-lhe o seu ganha-pão para vencê-lo pela fome. (Cap. XXIII, itens 9 e seguintes.)

    Espíritas, não se aflijam com os golpes que desferidos contra vocês, pois eles provam que vocês estão com a verdade; se não fosse assim, eles deixariam vocês tranquilos e não os atacariam. Isso é uma prova para a fé de vocês, porque é pela sua coragem, pela sua resignação e pela sua perseverança que Deus os reconhecerá entre os seus servos fiéis, dos quais hoje ele conta para dar a cada um a parte que lhe toca, segundo suas obras.

    A exemplo dos primeiros cristãos, tenham a satisfação de carregar a sua cruz. Creiam na palavra do Cristo, que disse: “Bem-aventurados aqueles que sofrem perseguição por causa da justiça; perdoem seus inimigos; orem pelos que perseguem vocês.” E ele mesmo nos mostrou o caminho, orando pelos seus carrascos. Mostrem que vocês são seus verdadeiros discípulos e que a doutrina de vocês é boa, fazendo aquilo que o Cristo disse e o que ele mesmo fez.

    A perseguição será só por um tempo; então, esperem com paciência o despertar da aurora, porque a estrela da manhã já se levanta no horizonte. (Cap. XXIV, itens 13 e seguintes.)

    52. PRECE. — Senhor, que mandou nos dizer pela boca de Jesus, o teu Messias: “Bem-aventurados aqueles que sofrem perseguição por causa da justiça; perdoem seus inimigos; orem pelos que perseguem vocês.” E ele mesmo nos mostrou o caminho, orando pelos seus carrascos.

    Pelo exemplo dele, meu Deus, nós pedimos a tua misericórdia para os que desprezam os teus divinos preceitos, os únicos que podem assegurar a paz neste mundo e no outro. Assim como o Cristo, nós te dizemos: “Perdoem- lhes, meu Pai, porque eles não sabem o que fazem.”

    Conceda-nos a força para suportar com paciência e resignação — como provações para nossa fé e nossa humildade — as zombarias, as injúrias, as calúnias e as perseguições dos nossos inimigos; afaste-nos de toda ideia de represália, pois a hora da tua justiça soará para todos, e nós esperamos por isso, submetendo-nos à tua santa vontade.

    Por uma criança que acaba de nascer

    53. Prefácio. Os Espíritos não chegam à perfeição senão depois de terem passado pelas provas da vida corpórea; aqueles que estão na erraticidade aguardam que Deus lhes permita retomar uma existência que deva lhes fornecer um meio de progresso — seja pela expiação de suas faltas passadas através das vicissitudes às quais estão sujeitos, seja desempenhando uma missão útil à humanidade. O seu avanço e a sua felicidade futura serão proporcionais à maneira pela qual eles tenham empregado o tempo que deviam passar na Terra. A tarefa de guiar os seus primeiros passos e de os dirigir para o bem foi confiado a seus pais, que responderão diante de Deus pela maneira como tiverem cumprido seu mandato. Foi para facilitar a execução dessa tarefa que Deus fez do amor paterno e do amor filial uma lei da natureza — lei que jamais é transgredida impunemente.

    54. PRECE. (Dos pais) Espírito que está encarnado no corpo do nosso filho, seja bem-vindo entre nós. Bendito seja Deus Todo-Poderoso, que o enviou para nós.

    Este filho é um depósito que nos foi confiado e do qual deveremos prestar contas um dia. Se ele pertence à nova geração de bons Espíritos que devem povoar a Terra, obrigado, ó meu Deus, por essa graça! Se é uma alma imperfeita, nosso dever é o de ajudá-lo a progredir no caminho do bem através dos nossos conselhos e dos bons exemplos; se ele cair no mal por nossa culpa, responderemos por isso diante de ti, já que não teremos realizado nossa missão para com ele.

    Senhor, ajude-nos em nossa tarefa e nos dê a força e a vontade de cumpri-la. Se esta criança deve ser uma causa de provações para nós, que a tua vontade seja feita!

    Bons Espíritos que vieram presidir ao seu nascimento e que devem acompanhá-lo durante a vida, não o abandonem. Afastem dele os maus Espíritos que tentem induzi-lo ao mal; deem-lhe a força para resistir às sugestões dos maus Espíritos, e a coragem para sofrer com paciência e resignação as provas que o esperam na Terra. (Cap. XIV, item 9.)

    55. (Outra) — Meu Deus, o Senhor me confiou a sorte de um dos teus Espíritos; faça, Senhor, com que eu seja digno da tarefa que me foi imposta; conceda-me a tua proteção; ilumina a minha inteligência a fim de que eu possa discernir desde cedo as tendências daquele que eu devo preparar para entrar na tua paz.

    56. (Outra) — Deus boníssimo, já que permitiu ao Espírito desta criança vir novamente passar pelas provas terrenas destinadas a fazê-lo progredir, conceda-lhe a luz para que ele aprenda a te conhecer, amar e adorar. Faça, pela tua onipotência, com que essa alma se regenere na fonte das tuas divinas instruções; que, sob a égide do seu anjo guardião, a inteligência dele cresça, desenvolva-se e o faça desejar se aproximar cada vez mais de ti; que a ciência do Espiritismo seja a luz brilhante que o esclareça através das dificuldades da vida; que, enfim, ele saiba apreciar toda a extensão do teu amor, que nos testa para nos purificar.

    Senhor, lança um olhar paternal sobre a família à qual foi confiada essa alma; que ela possa compreender a importância da sua missão e faça germinar nessa criança as boas sementes, até o dia em que ela possa, por suas próprias aspirações, elevar-se sozinha para ti.

    Digna-te, ó meu Deus, de atender esta humilde prece, em nome e pelos méritos d’Aquele que disse: “Deixem vir a mim as criancinhas, porque o reino dos céus é para aqueles que se assemelham a elas.”

    Por um agonizante

    57. Prefácio. A agonia é o prelúdio da separação da alma e do corpo; podemos dizer que nesse momento o homem não tem mais do que um pé neste mundo e que tem um pé no outro mundo. Algumas vezes essa passagem é penosa para aqueles que se apegaram à matéria e viveram mais para os bens deste mundo do que para os do outro, ou em quem a consciência está agitada pelas lamentações e remorsos. Por outro lado, para aqueles cujos pensamentos se elevaram rumo ao infinito e se desprenderam da matéria, então os laços são menos difíceis de romper e os seus derradeiros momentos não têm nada de dolorosos; assim, a alma só fica ligada ao corpo por um fio, enquanto no outro caso ela se prende ao corpo por raízes profundas. Em todos os casos, a prece exerce uma ação poderosa sobre o trabalho de separação. (Veja adiante, Preces pelos enfermos, e em O Céu e o Inferno, 2ª parte, cap. I A passagem.)

    58. PRECE. — Deus poderoso e misericordioso, eis aqui uma que está deixando o seu envoltório terreno para retornar ao mundo dos Espíritos, sua verdadeira pátria; que ela possa voltar em paz e que a tua misericórdia se estenda até ela.

    Bons Espíritos que a acompanharam na Terra, não a abandonem neste momento supremo; concedam-na a força para suportar os últimos sofrimentos que ela deve experimentar neste mundo, para o progresso futuro dela; inspirem-na para que ela consagre ao arrependimento de próprias faltas os últimos lampejos de inteligência que lhe restem, ou que poderiam momentaneamente lhe surgir.

    Dirijam meu pensamento a fim de que a ação dele torne menos penoso o trabalho de separação desta alma, e que ela leve consigo, no momento de deixar a Terra, as consolações da esperança.

    AnteriorAnteriorCAPÍTULO XXVIII – COLETÂNEA DE PRECES ESPÍRITAS – parte 2
    PróximoCAPÍTULO XXVIII – COLETÂNEA DE PRECES ESPÍRITAS – parte 4Próximo

    Compartilhar

    Inscreva seu email:

    Livros

    LIVRO O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

    LIVRO A GÊNESE, OS MILAGRES E AS PREDIÇÕES SEGUNDO O ESPIRITISMO

    Sou Espirito
    Facebook X (Twitter) Instagram Pinterest
    • Inicio
    • Livros
    • Estudos
    • Reflexões
    • Vídeos
    "Reflexões para iluminar a caminhada e fortalecer a fé na imortalidade da alma." Sou Espírito © 2025 - Todos os direitos reservados.

    Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc para cancelar.

    Sign In or Register

    Área Restrita

    Faça login para acessar conteúdos restritos

    Esqueceu a senha?